quinta-feira, 28 de abril de 2011 | By: Abraão Jorge Epalanga Jorge

Medo!!!



Palavrinha chata essa ne?. Medo.
Sabe quando as coisas começam a desandar, de repente nada mais dá certo, os planos foram frustrados, o sonho morreu, as alternativas se acabaram, e agora o que fazer? É agora que ele entra, bem devagarzinho e começa a nós paralisar, surge o medo de tentar, o medo de errar, o medo de sofrer, e até o medo de acertar.
Deixamos passar grandes oportunidades porque temos medo, ele coloca na nossa cabeça que fracassamos uma vez e nunca mais vamos conseguir.
Conheço alguém assim, o livro de Juízes nos mostra a história de Gideão, Deus escolheu Gideão para ser líder de Israel, mas ele não estava muito confiante: “Senhor, como posso libertar Israel? A minha família é a mais pobre da tribo de Manassés, e eu sou a pessoa menos importante da minha família” Juízes 6;15
Ele até tinha razão em ter medo, afinal, ele era o menos importante e ninguém lhe daria crédito. Mas espera um pouco... Esse é o Deus que nós servimos, Ele usa quem Ele quer, na hora que Ele quer e como Ele quer. Olhe o versículo seguinte Juízes 6;16: “Mas o Senhor disse: -Você pode fazer isso porque EU o ajudarei.” Mesmo depois dessa linda afirmação de Deus, Gideão ainda estava com medo e pediu um sinal pra Deus, ele colocou uma lã no lugar aonde eles malhavam o trigo, e pediu que pela manhã Deus deixasse a lã encharcada de orvalho, mas o chão em volta seco. Deus fez assim. E naquela noite, Gideão ainda não convencido pediu mais um sinal, agora que o chão ficasse molhado e a lã seca. E Deus fez o que Gideão pediu para mostrar que Ele é poderoso e que ele não precisava ter medo. O resto da história a gente sabe, Gideão deixou o medo de lado e foi à batalha e com apenas 300 homens venceram os midianitas.
Se você está como Gideão, achando que não vai conseguir porque é o menos importante e o mais fraco, Deus tem uma coisa para você, não é um pedaço de lã molhada não, é a sua palavra: “Para envergonhar os poderosos, ele escolheu o que o mundo acha fraco. Para destruir o que o mundo pensa que é importante, Deus escolheu aquilo que o mundo despreza, acha humilde e diz que não tem valor. I Co 1:27,28.
Não tenha medo de tentar. “Não fiquem com medo, pois estou com vocês; não se apavorem, pois eu sou o seu Deus. Eu lhes dou força e os ajudo; eu os protejo com a minha forte mão” Is. 41; 10
Deus escolheu você, pra que temer?

Pode ou não pode?


Quem nunca fez essa pergunta antes de fazer algo que não ia de acordo com a doutrina da sua igreja? Usos e costumes! Assunto bem complicado esse, mas como sempre a palavra do Senhor nos dá todas as respostas. Que o mundo está querendo entrar na igreja e nos influenciar isso é inegável. Mas apenas pra relembrar: Nós fomos criados para sermos diferentes! “Ah, mas Deus quer é o meu coração, não importa como eu me vista” Sim e Não! Deus quer o seu coração sim, mas não é só isso. Ele deu o filho Dele para morrer em uma cruz por você. Por você INTEIRO, não só pelo seu coração. E ai entra a parte difícil... Não podemos oferecer a Deus somente o nosso coração e muito menos oferecer somente o nosso corpo nos deixando ser guiados por dogmas humanos, fazendo tudo como manda a lei, mas com o coração no mundo. Seguir uma doutrina não é a mesma coisa de ser santo, mas não posso ser santo se não andar segundo a doutrina. Existe uma linha bem fina entre o extremismo religioso e a vulgaridade, essa linha é o que eu chamo de Cristianismo verdadeiro e quem nós mantém focado nessa linha e ninguém menos que o Espírito Santo enquanto estivermos nessa linha Ele nós faz ciente que PODEMOS fazer, falar, usar, consumir TUDO. Mas que nem tudo nós convém. I Coríntios 6;12
quarta-feira, 13 de abril de 2011 | By: Abraão Jorge Epalanga Jorge

Harry Potter é Inofensivo?


Como é próprio dos espíritos de engano, este chegou de forma sutil e aparentemente inofensiva. Lembra a história do homem que encontrou um ovo na rua, levou-o para casa acreditando que fosse de um belo pássaro, colocou-o em incubadeira e quando o filhote nasceu, descobriu que era uma serpente venenosa. Mas, ao invés de meter-lhe uma paulada na cabeça, o cidadão viu até alguma beleza no bichinho e foi criando-o, a ponto de se acostumar com a peçonha. Acabou envolvido e dominado pela serpente e morreu vítima de seu veneno.

É o que tem acontecido com a bruxaria no mundo. Há trinta anos, uma simpática feiticeira loura apareceu nas emissoras de tevê mundiais. No seriado “A Feiticeira”, a loirinha não tinha verrugas e tampouco voava em vassouras. Era inteligente e bonita. Num leve movimento de ponta de nariz transformava mulheres rivais em rãs ou homens grosseiros em criados gentis. Quem iria atribuir o mal a alguém tão inofensivo?

Ao longo das últimas décadas, desenhos animados foram surgindo — produzidos na maioria nos estúdios americanos de Walt Disney. Gibis foram aparecendo e cruelas cruéis e magas patalógicas ganharam espaço. Reinos encantados saíram das pranchetas e espelhos mágicos sugeriam que a beleza era objeto de desejo, mesmo que para alcançá-la fosse necessário fazer uso da bruxaria e encantar belas adormecidas. A televisão transformou o planeta e principalmente as crianças em reféns da imagem e do som e o mundo voltou às fábulas.

Os educadores começaram a se preocupar. Como seria o mundo futuro se as crianças viviam como que hipmotizadas e passivas diante da Tevê? E, o que era pior, sem poder contar com a ajuda dos pais, da mesma forma escravizados.

A solução chegou também sutil e num repente. E foi literalmente um anjo caído do céu quem a apresentou: em livros. Não era isto que a humanidade queria? Tirar as crianças da TV e devolvê-las aos livros, o maior ícone cultural de toda a civilização?

As crianças precisavam voltar aos livros, não era essa a prioridade? Que voltassem a ler. Não importava que contivessem versos satânicos que as convidasse para entregar a alma ao Dragão, a antiga serpente, que é Satanás. Não importava que seu conteúdo ensinasse crianças a amaldiçoar a Deus e desejar o poder das trevas. Afinal, livro é cultura.
Cenário pronto, com a geração dos pais ainda como que hipnotizada pela piscadela da feiticeira Samantha do seriado em preto e branco, bastava encher as prateleiras das livrarias do cosmo.


Como se ainda estivesse em transe, a geração atual de pais não ofereceria qualquer resistência à entrada em suas casas de um completo manual de bruxaria, de acabamento de luxo e nome aparentemente inocente, com aventuras protagonizadas por um adolescente também aparentemente inocente e que usa óculos para grau forte: Harry Potter. Travestido de livro, a série é um curso completo de iniciação às profundezas de Satanás. E põe profundeza nisso.

Como disse alguém, o diabo é mau, não burro. Ele jamais chegaria exalando enxofre e de chifres à mostra — se é que os tem. O raciocínio do Demo é mesmo diabólico. Ele está mesmo endemoninhado. Quem, em sã consciência, iria impedir que crianças tenham acesso a uma fonte de saber fundamental como o livro? Afinal, esta série conseguiu fazer o que parecia impossível: tirar crianças da frente da tv, a babá eletrônica.
Os anjinhos passaram a adquirir o gosto pela leitura. Isto é maravilhoso. Estão lendo, é o que importa.
O que estão lendo não faz qualquer diferença... Assim como não faz diferença o que estão vendo ainda hoje em suas tv's particulares, nos quartos. Filhos de crentes trancados no quarto, ligados no canal que querem, e até a hora em que desejarem. Ora, pais, deixem de ser caretas..., dizem as más línguas.

Da teoria para a prática

Entre um plim plim e outro, os pimpolhos se entopem de assassinatos em série, estupros, crueldade e vingança... mas pelo menos não incomodam a mamãe na cozinha ou o papai, no trabalho. Agora, já não enchem o saco. Estão se enchendo do saber...
E como sabem. Sabem amaldiçoar, fazer um trabalho de bruxaria para matar alguém, renegar a Jesus, vingarem-se.
Para os educadores a novidade é saudada como maravilhosa. Dizem que esses livros de bruxaria levaram as crianças a deixar a passividade. Agora estão lendo.

Realmente as crianças deixaram a passividade. Antes, pela tv, os peraltinhas apenas viam outros matando, roubando, vingando-se e se prostituindo. Receberam lições inesquecíveis. Agora, com o manual de bruxaria, podem praticá-las.
Basta um pacto satânico. Jesus, aprenderam, era um fraco, morreu. Mas o Diabo sim, tem poder e passa esta força a qualquer interessado. Além disso estão agradando papai e mamãe, afinal nunca leram tanto em toda sua longa e experiente vida de 8 ou 12 anos...

Sucesso no Mundo todo

A série de livros de bruxaria escrita por Joanne Kathleen Rowling é sucesso no mundo todo e já é responsável pelo aumento no número de adeptos do satanismo. Nos últimos quatro anos, desde que o primeiro livro de Harry Potter surgiu nas livrarias americanas, o número de pessoas adeptadas ou simpatizantes do satanismo cresceu 14 mil por cento, só nos Estados Unidos.
Em 1995, os EUA tinham cerca de 100 mil adultos envolvidos com seitas e igrejas satânicas.
Hoje, estima-se que a igreja satânica tenha 14 milhões de seguidores entre crianças e jovens, nos EUA. No Brasil, a principal igreja satânica está sediada em Vitória, no Espírito Santo, cidade aliás campeã em homicídios no País. Para os satanistas, que não escondem a predileção por crianças e jovens virgens, de ambos os sexos, para iniciá-las em orgias e sacrifícios diabólicos, receber uma adesão infantil e inocente como essa é um presente do inferno.

A série Harry Potter já foi vendida em 42 países, traduzida para 35 idiomas e ultrapassou a marca de 100 milhões de exemplares vendidos. Na maioria dos países, os livros de Harry Potter estão em primeiro lugar de vendas.

O personagem foi criado por uma escritora britânica de 34 anos, Joanne Kathleen Rowling. A autora se descreve, quando criança, usando óculos, tímida e insegura, porém, bastante estudiosa. Na infância tinha um vizinho que gostava de brincar, chamado Potter. Eles costumavam brincar de ser bruxos. Joanne terminou seus estudos, casou-se, mas logo depois se divorciou. Quando sua mãe morreu, ela entrou em depressão. Foi nessa hora que começou a escrever a série Harry Potter. A autora, fazendo um apanhado de seus escritos, afirma: ´O tema que percorre os sete livros é a luta entre o bem e o mal´.

As aventuras de Harry Potter têm tirado muitas crianças da televisão e dos vídeo-games e os feito ingressar na leitura das trevas. Ao trocaram seis por meia dúzia estão na realidade, trocando tudo por 666, número que, segundo a Bíblia é marca registrada de Satanás.

As escolas têm, até mesmo, incluído no seu currículo, a leitura dos livros da série como auxílio nas aulas de gramática. Entretanto, alguns pais, numa escola em Durham, perto de Toronto, Canadá, não queriam deixar que os livros de Rowling fossem lidos em sala de aula para seus filhos, pois alegavam que os livros traziam glorificação à feitiçaria. Depois de vários debates, o conselho da escola decidiu pela permissão da leitura.

Professor de feitiços

Harry Potter é um garoto que, quando pequeno, enfrentou o mais poderoso bruxo, Lord Voldemort. Quando conseguiu vencê-lo, alguns poderes foram transferidos misteriosamente a ele. A partir daí, Potter vai para a escola de bruxos onde os personagens são: um professor de defesa contra artes das trevas, um professor de feitiços, um professor fantasma, um poltergeist, entre outros.

O material para os alunos da segunda série da escola de Harry Potter são: ´O Livro padrão de feitiços, 2ª série; Como dominar um espírito agourento, Como se divertir com vampiros, Férias com bruxas malvadas, (...) Excursões com vampiros, Passeios com lobisomens...´.

Impedidos por seus pais de freqüentarem cultos satânicos, alguns adolescentes têm criado suas próprias instituições. Para se tornar membro de um grupo desses é preciso amaldiçoar o nome de Deus. Segundo a igreja satânica, há entre crianças e jovens, 14 milhões de seguidores no mundo. Há pouco mais de 5 anos não havia mais que 100 mil adeptos, adultos na grande maioria.

Demônio de três cabeças

Harry é um feiticeiro de 13 anos de idade, que blasfema abertamente contra Deus e contra Jesus, promovendo a feitiçaria seguida de vingança contra qualquer um daqueles que o desaponte. O livro lhe da exemplos de como fazer rituais com palavras de magia e invocação de poderes demoníacos, e vem ate mesmo com a bibliografia completa das obras citadas. Mostra até como invocar ´CEREBUS´ demônio a quem chamam de cão de caça, de três cabeças, habitante do inferno...

Livros da série , todos escritos por J. K. Rowling: Harry Potter e a Pedra Filosofal; Harry Potter e a Câmara Secreta; Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban!; Harry Potter e o Cálice de Fogo;
                                                                                             

Irmãos Queridos: Tenho plena certeza que muitos hão de ler este artigo, crianças, jovens e adultos e infelizmente vão concluir que tudo isto não passa de de exageros. As velhas e clássicas frases ditadas pelo diabo, voltam à cena na boca de muitos: "Não é bem assim!", "Tudo isto é exagero!", "É coisa de crentes metido a santo!" entre outras.
E continuarão a dar lugar ao diabo, permitindo que produtos malditos como Harry Potter entre em suas casas, ao locar fitas de vídeo, comprar os livros da série e uma vasta gama de produtos: bonecos, camisetas, bonés, tênis, games, etc.

"Vigiai..." é o grande mandamento do Senhor para aqueles que são chamados a servi-Lo. Se, por negligência, entrou em teu lar produtos malditos, ainda é tempo de limpar tua casa. Recolha todas as coisas, que trazem sobre si conotações espirituais: Livros, fitas, quadros, bonecas, camisas, bonés, games, etc. e as queime!
Declare ao maligno, que as portas que ele abriu para entrar em teu lar estão sendo fechadas. Consagre tua vida, tua casa, teus filhos, teus bens, tudo que tens a Deus e procure dedicar-se integralmente ao Senhor e sejas cheio do Espírito de Deus.
Pais, explique abertamente a vossos filhos o poder do diabo e que há coisas que não podem ser consagradas, são de uso exclusivo dos filhos das trevas, mesmo que esteja na moda no mundo.

Afinal, somos separados para a honra e glória do Senhor Deus! Abraços
domingo, 3 de abril de 2011 | By: Abraão Jorge Epalanga Jorge

Adolescentes: ficar ou namorar??? eis a questão...?


Ola pessoal, espero que estejam a gostar de ler os artigos do blog, e pra dizer que temos uma surpresa pra apresentar..... Daqui a mais alguns dias não teremos mais artigos somente escritos por mim, eu mais um amigão decidimos formar uma equipe de postagens e logo logo estaremos sendo abençoado pelos seus artigos, então quando se acertar tudo poderemos ler e comentar os artigos desse meu amigãaao. Mas a questão que me traz a publicar hoje é outra, sai pra rua pra fazer uma sondagem com alguns adolescentes sobre o que eles acham sobre a nova onde onda que começou no brasil e que hoje ja é muito popular tambem no nosso país ou pior ainda nas nossas igrejas, com muito carinho acompanhem as respostas de nossos amigos.

Pergunta:

Hoje em dia a moda é o famoso "ficar", sem compromissos, totalmente relax...
Mas o que seria melhor, namorar ou ficar???
A parti de quantos anos podemos liberar os adolescentes, com 12,13,14,15???
O que fazer quando as nossas meninas de 12, 13, 14, 15 anos chegam em casa e dizem que estão "ficando com algum garoto??? os mesmos procedimentos devem ser tomados se elas disserem que estão namorando???

Obsrvação: Os nomes dos adolescentes foram mudados por sigilo.

Respostas:

Josias Mateus(PIB): Creio que não pode proibir pois acabam fazendo escondidos e depois fazem até pior eu tenho 15 anos e meu primeiro beijo foi aos 11  mais como vc está falando de meninas o mais pudente e os pais conversanrem com elas e dizer o que pode e o que não pode de preverencia liberar, mais tem casos e casos pois tem gente q fica so por fica e acaba machucando o coração dos outros mais em minha opinião e melhor deixA pois assim vc ira saber o que e com quem, melhor do que fica no famoso escurinho.

Priscila Torres(Sib): Depende...
Eu com 12 anos brincava de barbye.. fui bjar com 14 12 anos ainda é criança.. se eu fosse mãe, nossa eu nem sei o q faria com ela!

Julião Magalhães(Tib): namorar é melhor...
E não interessa o que alguns homens digam, é fato que todos eles chegam a esta mesma conclusão depois de se darem conta que só festa é chato.

Camila Simão(M.O): Olá, pois é, os dias de hj estão mudando muito e parece dificil acompanhar essa situação, mas na verdade, proibir é pior, pq dai vão fazer escondido e as consequências podem ser piores!!!
Aos 10 ou 12 anos ja estão se sentindo mocinhas e adoram paquerar, o jeito é deixar, a idade assusta mas é isso mesmo mãe, infelismente para nós, é hora de deixá-los bater asas. E rezar muito para Deus os proteger, mas claro que antes disso, umas boas conversas e mantê-los informados de todos os perigos que os cercam, inclusive doenças que podem adquirir com o sexo.
Digo isso pq , claro que por mais que eles queiram "ficar", vão acabar experimentando essas "novas sensações" que são para eles importante, entende.
Boa sorte, vai dar tudo certo, o melhor é ser a mais amiga possível de sua filha, ok. Bjos da Val. =^.^=

Carlos Matoso(NJ): Na minha opiniao eu acho melhor namorar, mas muitas vezes começa com o ficar e acabam namorando, hj em dia os adolescentes começam a sua vida amorosa cada vez mais cedo, apartir 13/14 ja começam a te aquele desejo de ter um namoradinho, mas isso tambem depende de pessoa para pessoa claro. Acho que quando as meninas contam que tao ficando com alum garoto, deve haver uma conversa e praticamente os mesmos procedimentos de um namoro. Nunca e de mais alertar ou ter uma breve conversa.

Eis as respostas de apenas cinco adolescentes, e voce o que achas?????? deixe seu comentario. Abraços
sexta-feira, 1 de abril de 2011 | By: Abraão Jorge Epalanga Jorge

Piercings evangélicos?



Tornou-se comum andar por aí e deparar com adolescentes, jovens e até adultos usando piercings na barriga, umbigo, orelha, nariz, lábios, sobrancelhas, língua e etc. Até nas igrejas não é incomum encontrar adolescentes crentes em Cristo que aderiram à moda. É possível que usem os tais adereços, sem se ter o mínimo de informações a respeito, e com a maior simplicidade de espírito, sem malícia ou maldade, mas isso não tira o perigo que tais modismos representam para a identidade da igreja de Cristo.

Ao contrário do que se pensa, a palavra “piercing” não é um neologismo, ou seja, uma palavra nova decorrente de um novo costume, mas é uma velha conhecida Bíblica. Vem do inglês e tem o sentido de traspassar, perfurar, penetrar. Transcrevo abaixo alguns versículos da Bíblia em inglês, apenas para que se perceba a presença dessa palavra e em que contexto aparecem:

A Bíblia de Scofield em inglês, usa a “authorized version”, uma respeitada versão da Bíblia e, em Lucas 2:35 diz:

“Yea, a sword shall pierce through thy soul also...”. São palavras de Simeão ao segurar o menino Jesus nos braços, quando profetiza a respeito do sofrimento de Maria: Eis que uma espada também traspassará a tua própria alma.
Ainda em Apocalipse 1:7, a mesma versão diz: “Behold, he cometh with clouds; and every eye shall him, and they also wich pierced him.” (Eis que vem com as nuvens e todo olho verá até aqueles que o traspassaram).

Também a New International Version (NVI) usa essa palavra em Apocalipse 1:7, Lucas 2:35 e Zacarias 12:10.

Por que Satanás usaria uma palavra que se refere ao sofrimento de Cristo para nomear um novo modismo mundial? Parece-me claro que a resposta é que há um simbolismo, uma filosofia, um misticismo, uma idéia oculta no uso do piercing. Há uma filosofia satânica que diz: pelo seu sofrimento você se igualará a Cristo, o sofrimento dele não é único, você também pode ser traspassado, entre para a nossa “tribo”. Assim, mesmo que alguém o use inconscientemente e por simplicidade, não pode negar que seu uso significa uma vontade de ser aceito pela sociedade mundana como um igual a todos, o desejo de atrair atenção para si mesmo, o desejo de seduzir e ser seduzido. Julgue você mesmo: isso convém aos santos?

O piercing na verdade não é algo novo, começou, segundo historiadores, há milhares de anos, quando algumas comunidades e tribos usavam enfeites semelhantes para perfurar o corpo em cerimoniais cheios de misticismo, com significados espirituais, sexuais, e rituais ocultos que incluíam desde pacto de sangue até rituais macabros de sacrifício infantil.

Maria Cecília Bahia, estudiosa do assunto, afirma que:

“A moda do piercing ganhou força com o movimento hippie dos anos 60 e 70, conquistando jovens adeptos à prática do sadomasoquismo, que viram no adorno uma nova forma de exaltar o corpo e as suas zonas erógenas. Chegou à Inglaterra com o movimento punk e nos Estado Unidos com o movimento gay nos anos 80 e 90, chamando a atenção de todo o planeta com o casamento entre o primitivo e o moderno.” (jornaldapalavra.com.br).

Usava-se para defender uma bandeira, um comportamento, uma opção de vida. Uns defendiam o homossexualismo e viam nas mutilações uma maneira de protestar, outros queriam liberdade sexual, por isso exibiam as zonas sensuais do corpo transpassadas para chamar a atenção para o seu protesto, por isso, perfuravam língua, umbigo, nádegas, boca, coxas e até órgãos genitais. Perceba: isso é mais sério do que se pensa para os princípios cristãos.

Um jovem poderia perguntar: mas qual a diferença entre o brinco que as mulheres usam livremente e o piercing?

A primeira diferença está no caráter permanente do piercing, ele não é posto ocasionalmente, para ser tirado todo dia, ou para ser usado apenas em ocasiões específicas. A intenção é que ele fique pra sempre, e passe a fazer “parte do corpo”. E esse caráter permanente o transforma em algo mais do que um simples adorno, torna-se um símbolo. Mas símbolo de quê? É aí que reside o problema. Uma vez posto, ele estará ali permanentemente como forma de identidade, vinculando a pessoa a um certo grupo social. O uso do piercing identifica o usuário como adepto da tribo da noite, da liberdade sem limites, da exposição do corpo, da rebeldia, da independência. Isso representa uma dificuldade para o cristão, o qual não deve amar o mundo (I João 2:5), deve aborrecer o mal e apegar-se ao bem (Romanos 12:9) e não se conformar com esse século (Romanos 12:1), e é advertido a não usar da liberdade para dar ocasião à carne (Gálatas 5:13).

O servo de Abraão colocou um pendente no nariz de Rebeca quando encontrou-a para noiva de Isaque (Gênesis 24:47); e o escravo hebreu que não quisesse sair livre por amar o seu senhor e sua família, tinha a orelha furada com uma sovela, como sinal de que o serviria por amor, para sempre (Êxodo 21:6). Nesses dois casos não era um enfeite provisório, como o brinco, era algo permanente, um símbolo de entrega pessoal a uma causa, representando um pacto, o que é bem mais abrangente e sério do que uma moda passageira.

Outro problema é a inexistência de distinção entre os sexos. O piercing é usado por homens e mulheres indistintamente. Não deveriam ser diferentes? Certamente que sim. Mas não há diferença. E essa conotação é preocupante, pois é contrária aos padrões estabelecidos pelo Criador, o qual criou homem e mulher.

Diante dessas informações, podemos tecer algumas considerações finais:

Em primeiro lugar, dizemos aos adolescentes e jovens que a verdadeira beleza não está ligada ao adorno externo, conforme ensina I Pedro 3:3-4, mas está vinculado ao quilate espiritual da pessoa, que é de grande valor diante de Deus.

Também afirmamos que um cristão não pode, mesmo que inconscientemente, divulgar a filosofia de Satanás, adotando qualquer modismo, sem averiguar os prós e os contras que tais usos envolvem.

Ainda apelamos para o fato de que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, e que “fostes comprados por preço, agora pois, glorificai a Deus no vosso corpo (I Coríntios 6:19-20).

Finalmente, esclarecemos que haverá irmãos que pensam de forma diferente acerca desse assunto, provai todas as coisas e retende o que é bom.
Abraços